Quando me pego correndo atrás de criança à beira de completar 40 anos, me dá uma imensa vontade de rir. Não sou mais aquela mãe de primeira viagem, no auge dos meus 28 anos de idade. Não tenho mais todo aquele pique, nem coluna, nem preparo físico.
Mas olha como a natureza é sábia: hoje não tenho mais a mesma ansiedade de antes. Se não conseguir realizar algum sonho, não é nenhum fim do mundo. A gente ainda sonha, mas aprende a se adaptar e ser feliz com que tem.
Me tornei mais flexível comigo mesma, com muito menos cobranças do que antes. Não fico mais na ânsia de realizar o impossível e ser perfeita. Quero apenas levar uma vida normal e ser feliz. Sem medo e sem a implacável culpa de mãe (que às vezes, é claro, insiste em bater à porta).
Uma amiga minha, praticante de corrida, certa vez me disse que a maioria dos maratonistas tem mais de 40 anos. Motivo? A prova de resistência envolve bem mais o cérebro do que o corpo. Os mais jovens nem sempre aguentam o tranco. É exatamente como me sinto hoje.
Apesar de ser pirada, tenho mais paciência e menos expectativas. Passo horas sentada no colchãozinho da sala com meu quarteto fantástico. Todos os dias enfrento uma maratona, com situações inacreditáveis, de fazer rir e chorar ao mesmo tempo. Mas, quando olho para os quatro brincando no chão, com suas fofurices e arranca-rabos, tenho a esperança de atingir com louvor a linha de chegada. Não pela rapidez, mas sim pela persistência.
9 de setembro de 2015
Isso ai bom dia, isso é amor
9 de setembro de 2015
Com certeza!!! Obrigada!!!
9 de setembro de 2015
Sou sua fã.
9 de setembro de 2015
Ahhhh obrigada, Juliana Peres!!! Beijos nas princesas!
9 de setembro de 2015
Denise Hypolito Passaro
11 de setembro de 2015
Nunca comento, mas hj resolvi escrever.
Adoro o seu blog, adoro o jeito divertido que vc escreve. Preciso dizer.. hehehe.. vc é demais!!
Bjos
11 de setembro de 2015
Ahhhh Alessandra!!! Não imagina como fico feliz! Muito, muito obrigada! Grande beijo!